domingo, 8 de março de 2015

Acari Pepita de Ouro

Família: Loricariidae

Origem: América do Sul / Bacia do Rio Xingu
Sociabilidade: Sozinho, Casal
Ph: 5.8 a 7.2
Dureza da água: mole a média
Temperatura: 25ºC a 29ºC
Expectativa de vida: Cerca de 8 a 10 anos
Manutenção: Fácil
Tamanho adulto: Aproximadamente 20 a 25 cm

Alimentação: Onívoro com tendência a herbivorismo, se quiser incentivar a reprodução e manter seu cascudo saudável, complemente sua dieta oferecendo – além das rações específicas para peixes de fundo – alimentos de origem vegetal, como por exemplo: abóbora, pepino, abobrinha, alface, couve, vagem, ervilha, batata (ocasionalmente), etc. Alimente seu cascudo pouco antes de apagar as luzes do aquário.

Dica Alimentação: RsDiscus: As seguintes rações atendem às necessidades alimentares desta espécie – JBL Novo Fect Tabletes, JBL Premium Tabis, Sera Plankton Tabs, Sera Spirulina Tabs, Sera Viformo, Sera Vipachips, Tetra Min Tropical Tablets, Tetra Veggie Algae Wafers Extreme. Lembre-se de sempre alternar as rações para oferecer uma dieta rica e variada.

Dimorfismo Sexual: É mais fácil sexá-los quando os vemos por cima, a fêmea costuma ter o ventre um pouco mais roliço que o do macho, os machos são maiores e mais robustos, apresentam odontodes (pequenos “espinhos”) nas nadadeiras peitorais e ao longo de parte do corpo. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.

Comportamento: São peixes territoriais com os da mesma espécie e semelhantes e pacíficos com os demais, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários, desde que com companheiros compatíveis.

Reprodução: Separe o casal em um aquário próprio para a reprodução, sem outros peixes que possam importuná-los ou tentar comer seus ovos e filhotes, ofereça alimentação reforçada (incluindo proteína animal) e quando a fêmea estiver visivelmente mais roliça (cheia de ovos), realize uma troca de água volumosa – cerca de 50% – e levemente mais fria, aumente a vazão da filtragem criando uma leve correnteza e aumentando a oxigenação. Repita o procedimento até que a fêmea desove.
Geralmente o macho cuida da desova, desde sua postura até a eclosão.
Os ovos, por sua vez, são aderentes e eclodirão dentro de alguns dias, após a eclosão, os alevinos irão consumir o saco vitelino, depois podem ser alimentados com nauplios de artêmia, microvermes, infusórios, ração específica para alevinos de ovíparos. Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução.
Tamanho mínimo do aquário: 250 litros.

Outras Informações: Do Latim, Scobis = “serragem” e do Grego, agkistron= “gancho”. O epíteto específico - aureatus - refere-se ao douradodas faixas presentes nas bordas das nadadeiras.

Estes peixes apresentam sua coloração de forma vívida apenas quando mantidos em ambiente ideal, peixes em situação estressante (baterias de lojas, logo após o transporte, etc) podem apresentar coloração muito pálida, que é facilmente revertida ao ser transferido para um local com parâmetros e necessidades adequadas à espécie.

A maioria dos cascudos vive junto ao substrato, infelizmente, este comportamento frequentemente leva ao erro de serem comprados e/ou vendidos como peixes que se alimentam de restos encontrados pelo aquário e que irão "limpar o fundo" do seu aquário. Embora eles se alimentem de pedaços de ração que cheguem ao substrato, não o mantém "limpo". Na verdade, a manutenção do substrato se torna ainda mais importante quando você mantém cascudos no aquário! Eles podem desenvolver sérias infecções nos barbilhões (aqueles filamentos que ficam ao redor da boca) quando mantidos em contato com substratos sujos ou em condições adversas.

Existe uma grande variedade de rações específicas para peixes de fundo (já citadas na parte destinada à alimentação deles), elas devem ser a base da alimentação dos seus cascudos, nada de deixá-los se alimentando apenas de restos!

Apresentam raios duros nas nadadeiras, peitorais e dorsal, que servem como defesa contra predadores e não são raros os casos em que, ao manter peixes muito grandes junto com cascudos menores, os mesmos fiquem presos na boca do predador podendo levá-los à morte ou a infecções terríveis causadas pelos ferimentos. Existem vários relatos em fóruns de aquarismo, onde peixes grandes como o Apaiari (Oscar) tentou comer um cascudo de porte menor e acabou entalado, resultando na morte do cascudo e até algumas vezes na do próprio ciclídeo guloso.

Portanto, cuidado com os companheiros de aquário! Nada de deixá-los com peixes que apresentem bocas grandes o suficiente para tentar engolí-los.

O aquário ideal deve possuir um substrato fino que não machuque seus delicados barbilhões nem permita o acúmulo de detritos que possam contribuir para deteriorar a qualidade da água, sendo, neste caso, a areia o mais indicado. Caso opte por usar cascalho de rio – que possui granulometria maior – lembre-se sempre de sifonar bem o fundo para evitar o acúmulo de detritos. Folhas e troncos também são recomendados, a iluminação não deve ser muito forte e, apesar da ampla faixa de pH e GH, preferem águas mais ácidas e moles.

É extremamente importante o monitoramento dos parâmetros da água, para isto são recomendados os testes periódicos de pH, GH, KH, Amônia, Nitrito e Nitrato. Existem produtos que testam certos parâmetros constantemente, sem que o aquarista necessite fazê-los a toda hora e que permitem um monitoramento 24 horas, são eles o Seachem Ammonia Alert e Seachem pH Alert.

Igualmente importante é a manutenção constante da temperatura da água para evitar quedas bruscas que podem levar à debilitação do sistema imunológico do animal e ao surgimento de doenças. Esta manutenção é atingida com o auxílio de aquecedores e/ou termostatos – sendo os últimos mais recomendados, por possuírem um mecanismo que controla a temperatura evitando assim o aquecimento excessivo da água do aquário – e ela é monitorada utilizando-se termômetros que podem ser tanto internos quanto externos.

São peixes ditos "de couro" e possuem uma camada muito mais fina (podendo até mesmo estar ausente) de muco epitelial externo, não suportam a presença de sal na água (NaCl), pois ele pode facilmente levá-los à morte por desidratação rapidamente devido à grande diferença osmótica criada, à qual não estão adaptados e não são capazes de enfrentar!!!

domingo, 23 de junho de 2013

Por que os peixes ficam coloridos?


Qual a importância da cor dos peixes?

Peixes mais coloridos não apenas são mais bonitos ao nosso olhar, mas denotam também possuir maior saúde. Na natureza, como em nossos aquários, a coloração é uma das evidências que indicam aos demais peixes não apenas o próprio grau de boa saúde, mas também uma “qualidade genética” superior: os peixes com cores mais “fortes” são sempre os que conseguiram se alimentar mais e melhor! E isso indica uma série de capacidades coligadas – maior força, maior habilidade, maior inteligência etc.

Resumidamente, indivíduos melhor adaptados e “mais aptos”: aqueles que vão ter mais chance de se reproduzir e perpetuar a espécie, pois são os que escolhem entre si os melhores – e mais coloridos – parceiros, passando essa melhor genética a seus descendentes.
As cores dos peixes se dão devido à pigmentação da pele, ou seja, pelo acúmulo de pigmentos orgânicos naturais. Existem dois tipos distintos de coloração em peixes (e que podem ocorrer simultaneamente): os chamados biocromos, que são os pigmentos naturais coloridos em si; e a chamada coloração estrutural, que são as cores metálicas reflexivas.

Os biocromos (pigmentos coloridos) são, basicamente, os carotenóides e melaninas. Carotenóides são sempre os responsáveis pelas fortes e brilhantes colorações vermelhas e amarelas (e seus tons intermediários) dos peixes. É vital saber que carotenóides não são produzidos por peixes; eles conseguem esse pigmento exclusivamente via alimentação! Ou seja, em aquário, o alimento dos peixes deve ser rico em matérias primas naturalmente ricas em carotenóides – como a alga Spirulina, crustáceos, moluscos, certos vegetais (pimentões, cenouras), entre outros. Já as melaninas são os pigmentos escuros, notadamente marrom e preto, que formam o fundo ou faixas e listras escuras em peixes.

Por outro lado, a chamada coloração estrutural é a responsável pelas cores metálicas, como os azuis, prateado e verde – esse último só se forma quando o azul estrutural cobre ou é coberto por camada de carotenóides amarelos: azul + amarelo = verde! A coloração estrutural se dá por pigmentos não-coloridos em forma de cristais, chamados purinas, sendo nos peixes, a principal delas a guanina. Esses pigmentos apenas refletem a luz como um todo (gerando a cor “prateada”) ou apenas determinadas faixas da luz, de forma iridescente (caso do azul metálico de vários peixes). Esse tipo particular de pigmento é formado a partir de aminoácidos específicos, geralmente encontrados em maiores quantidades e melhores proporções em matérias-primas oriundas do meio aquático, como as algas Spirulina e Hemaetococcus, moluscos, crustáceos, farinha de peixe etc.

Os pigmentos normalmente se concentram em células específicas da pele dos peixes, chamadas cromatóforos – células irregulares, geralmente com muitas ramificações – mas também podem se depositar na própria pele (deme e/ou epiderme), nos olhos, órgãos internos e outros locais. Uma curiosidade sobre os cromatóforos é que eles podem ter controle nervoso pelo peixe, o que quase todo aquarista ou curioso já percebeu quando faixas negras “somem” ou ficam rapidamente escuras de acordo ao estado psicológico do peixe – quando assustado ou relaxado; quando tranqüilo ou disputando com outros peixes, entre outras situações.

Os cromatóforos recebem e armazenam os pigmentos de diversos tipos. Esses pigmentos são obtidos pelos peixes na alimentação, já prontos (caso de carotenóides), ou como matéria prima (aminoácidos) para produção pelo próprio peixe (melaninas, guaninas). Apenas alimentos de alto valor nutricional trazem quantidades desses nutrientes corretos.

O alimento, depois de ingerido pelo peixe, é digerido de forma semelhante ao que os demais animais fazem. A digestão começa no estomago do peixe, onde enzimas quebram o alimento até o tamanho de moléculas que possam ser efetivamente absorvidas. Esse bolo alimentar segue para o intestino, onde a digestão se completa e se dá efetivamente a absorção de todos os nutrientes. Esses nutrientes serão conduzidos pelo o sistema circulatório até cada célula do corpo do animal, nutrido-os de acordo às suas demandas: por exemplo, células ósseas receberão vitamina D, cálcio, certos aminoácidos.

Exatamente dessa mesma forma, os pigmentos serão “entregues” aos cromatóforos de acordo ao seu tipo e cor: melanóforos são abastecidos de melaninas (cores marrom / preto); iridóforos de guaninas (cores reflexivas); xantóforos (cor amarela); eritróforos (cor vermelha). Já a coloração estrutural se dá nos chamados iridóforos, ou criando camadas cristalinas de guaninas sob a pele dos peixes.

Como conseguir a melhor coloração nos peixes de meu aquário?

Em nossos aquários, os peixes não têm a mesma oferta natural de alimentos ótimos, ideais a cada espécie como encontrariam na natureza. Ficam restritos àquilo que o aquarista lhes fornece. Daí a enorme importância em selecionar cuidadosamente o que oferecer aos seus peixes. Alimentos de procedência e qualidade comprovada são fundamentais para manter não apenas a coloração dos peixes, mas fundamentalmente sua saúde, e vice-versa, já que apenas alimentos realmente nutritivos e de perfeita bio-disponibilidade trazem a coloração plena dos peixes. Essa é uma das maneiras simples de verificarmos se a alimentação é de boa qualidade: não apenas ocorre pleno desenvolvimento do peixe, como também o impacto sobre sua coloração, realçada de maneira nítida.

O alimento ideal no aquário são os industrializados, pois possuem fórmulas nutricionalmente balanceadas e completas. Mas não basta ser industrializado: tem que ter alto padrão de qualidade. Para atingir esse alto padrão, é fundamental o cuidado desde a seleção das matérias-primas: os ingredientes devem ser apenas partes nobres ou integrais, sempre que possível oriundos do meio aquático, pois esses tem quase sempre em sua composição nutricional um equilíbrio de nutrientes muito mais próximo das demandas nutricionais dos peixes – inclusive os pigmentos necessários às suas colorações. Afinal, os peixes vivem há bilhões de anos no ambiente aquático, e é apenas de lá que conseguem seus nutrientes, adaptando-se e evoluindo baseados nessa oferta nutricional.

Alimentos formulados em base de subprodutos (literalmente, restos), ingredientes não aquáticos ou ainda aqueles baseados em farinhas e farelos de cereais não são adequados às altas exigências dos coloridos peixes tropicais, porque não apresentam quantidades adequadas de nutrientes (subprodutos) ou por serem completamente desbalanceados, carentes ou até ausentes em nutrientes vitais aos peixes – cereais, por exemplo, são sempre deficientes em certos aminoácidos essenciais aos peixes. Esses alimentos mal-formulados, entre outras limitações, não trazem pigmentos naturais para os peixes, o que o fabricante tenta muitas vezes disfarçar colocando pigmentos artificiais. Fica atrativo aos olhos do aquarista, porém de aproveitamento “zero” aos peixes: essas verdadeiras “tintas artificiais” não são aproveitadas em nada pelos peixes, sendo excretadas na mesma forma que foram consumidas, em nada influindo para a coloração do peixe – quando muito, no uso repetido, causam alergias, inflamações ou tumores nos peixes.

Sera pesquisa e aplica a seus alimentos, há mais de 40 anos, as mais modernas descobertas científicas e técnicas de produção que garantem não apenas a melhor coloração, mas também a melhor saúde geral de seus peixes, sem desperdícios que poluem a água do aquário. Além disso, é a única a empregar sempre ampla variedade e quantidade de organismos aquáticos e demais matérias-primas 100% naturais em suas partes nobres, que além de nutrir adequadamente, são ricos em pigmentos e demais ingredientes naturais específicos para a coloração plena e saudável dos peixes.

ALIMENTO SERA:

(1) Sera San
(2) Sera Flora
(3) Sera Discus Granulat
(4) Sera Spirulina Tabs
(5) Sera Granuar
(6) Sera Bettagran

CARACTERISTICA:

(1) flocos
(2) flocos
(3) grânulos
(4) pastilha adesiva
(5) grâulos grandes
(6) grânulos pequenos

TAMANHO DOS PEIXES:

(1) pequenos – médios
(2) pequenos – médios
(3) pequenos a grandes
(4) pequenos a grandes
(5) grandes a gigantes
(6) específico a bettas

HABITO ALIMENTAR:

(1) carnívoro – onívoro
(2) herbívoro – onívoro
(3) carnívoro – onívoro
(4) herbívoros – onívoro
(5) carnívoro
(6) carnívoro

Fruto dessa pesquisa, alimentos como sera Discus Color Blue e sera Discus Color Red foram desenvolvidos com uma sólida base alimentar com todos os nutrientes necessários à saúde plena, padrões ótimos de digestibilidade e conversão alimentar, com reforço de aminoácidos ótimos para o realce da cor azul na Discus Color Blue, e reforço de carotenóides ultra-biodisponíveis na Discus Color Red.

domingo, 27 de maio de 2012

Venustus

Nome Popular: Freibergi Nome Científico: Nimbochromis venustus Família: Cichlidae Origem: África - Lago Malawi (Haplochromideos) Características: Possuem o corpo todo amarelo pálido com várias manchas escuras. Nos machos adulto aparece uma coloração azul principalmente na parte inferior da cabeça. Barbatanas dorsal, peitoral, anal e caudal amarelas com um leve debruado de azul claro. Comportamento / Sociabilidade: Bastante agressivo e territorial. Predador nato, que se colocado junto a peixes menores que ele, irá comê-los. Melhor sem mantido junto com outros peixes de grande porte. Posição no Aquário: Todo o Aquário pH: 7.5 a 8.5 gH: 4 a 6 kH: 6 a 8 Temperatura: 22 a 27 ºC Tamanho Adulto: 25 cm Alimentação: Carnívoro, dando preferência a alimentos que contenham proteína animal. Aceita bem alimentos congelados e/ou vivos. E rações industrializadas em flocos e/ou grãos. Reprodução: Incubador bocal maternal. Duração de aproximadamente 21 dias. Dimorfismo Sexual: Como já foi dito nas suas características , os machos se diferenciam claramente das fêmeas

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Rásbora Arlequim


Trigonostigma heteromorpha
Nome Popular: Rasbora Harlequim, Harlequin rasbora
Família: Cyprinidae
Distribuição geografica: Ásia; Tailândia até Sumatra, Indonésia
pH: 5.0 – 7.0 dureza: 5 – 12
Temperatura: 22º – 28ºC
Tamanho adulto: 5 cm
Sociabilidade: Pacífico, comunitário, gregário.
Manutenção: Fácil
Zona do aquário: Meio

Aquário mínimo: 60x 30cm x 30cm (54L) – Aquário deverá conter bastante plantas formando refúgios.

Alimentação: Onívoro, essencialmente carnívoro. Alimenta-se de crustáceos bentônicos, vermes e insetos. Em cativeiro aceitam alimentos secos, especialmente flocos, sem dificuldades.

Características: Habita igarapés e afluentes com forte presença de macrófitas aquática. Ocorre em água escura (black water) e ambiente lêntico. Anteriormente era classificado como espécie do gênero Rasbora, mas foi separado devido a última revisão em 1999 por Kottelat e Witte, embora seu nome popular ainda refere-se ao antigo gênero.

Em aquário é uma espécie bastante tranquila, sendo ideal para aquário densamente plantado e comunitário. É uma espécie gregária por natureza e deve ser mantido em pelo menos 10 espécimes.

Reprodução: Ovíparo, disseminador de substrato; pais não cuidam da progênie. Fêmeas maduras são maiores e possuem ventre mais redondo que os machos. Observe os flancos, normalmente os que apresentam coloração negra mais escura são machos, enquanto as fêmeas são mais “cheias” e apresentam coloração negra mais pálida.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Pintado


Pseudoplatystoma corruscans
Nome Popular: Surubim Pintado, Spotted sorubim, Cachara, Surubim, Sorubim, Pintado
Família: Pimelodidae
Distribuição: América do Sul, bacia do São Francisco e Paraná
pH: 6.0 – 7.6 dureza: – temperatura: 22º – 30ºC
Tamanho médio: 120 cm de comprimento e 20 kg de peso
Sociabilidade: Pacífico, predador
Manutenção: Fácil
Zona do aquário: Fundo
Aquário mínimo: Recomendado somente para aquários públicos ou lagos de grande porte
Alimentação: Carnívoro, piscívoro. Aceita praticamente qualquer tipo de alimento, mas deve-se fornecer alimentos vivos periodicamente
Características: Peixe de hábito noturno, é um grande predador. Migratório, costuma ficar oculto entre as raízes submergidas de árvores esperando alguma presa, predam quase que exclusivamente peixes e por isso são chamados de piscívoros.

Bastante comprido horizontalmente, com cabeça em forma de pá plana; estremidades da nadadeira caudal é curvado para dentro. Sua coloração é bastante confundida com outras espécies do gênero, principalmente quando juvenil, uma vez que possuem coloração cinza característica em seus flancos, quando adultos surgem pontos negros na região dorsal.

Bastante apreciado na pesca comercial e esportiva, mas deve-se ter cuidado ao manuseá-lo devido a presença de forte espinhos nas nadadeiras peitorais e dorsal.

Reprodução: Desconhecido em cativeiro; em seu ambiente natural realiza migrações para cabeceiras dos rios para desovar; normalmente entre Dezembro e Fevereiro.